Em dois anos de atividade, o Movimento Down comemora o lugar de referência nacional em informações e iniciativas ligadas à sindrome de Down. Amplia seu alcance e mostra sua capacidade de engajar apoiadores e pessoas que buscam conteúdo sobre a síndrome em seu portal, página do Facebook e publicações. Na última quarta-feira, dia 19 de março, a organização reuniu parceiros e colaboradores para contar um pouco de sua história, festejar as conquistas e celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down (21/03).
O apresentador da noite, o escritor Marcus Faustini, começou destacando a razão do surgimento do Movimento Down, que nasceu da carência de informações atualizadas e acessíveis sobre a síndrome de Down no Brasil. “Identificar o que já existia, produzir o que faltava e organizar de forma clara conteúdos sobre a síndrome. Este foi o desafio inicial do Movimento”, relembrou Faustini.
Entre os parceiros e apoiadores presentes, Rosane Aguiar, gerente de responsabilidade social da Petrobras, empresa que patrocina o Movimento Down, fez questão de mencionar o prazer da parceria em prol de uma causa tão relevante: “É muito gratificante apoiar uma iniciativa que gera resultados. Os números do Movimento Down são muito expressivos. Muita mais significante ainda é saber que, por trás dos números, há muitas vidas que são transformadas.”
Crédito da foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo
Faustini comandou a apresentação do resultado do trabalho feito nos dois anos do Movimento Down. Além dos números, são 70 mil curtidas na página do Facebook, 50 mil visitas por mês no portal e mais de 2,5 milhões de pessoas alcançadas, ainda foram exibidos vídeos e comentários das pessoas que participam e fazem o Movimento. “O material tem uma linguagem simples e esclarecedora, para que toda mãe que esteja no momento da notícia da síndrome de Down em seu bebê possa entender tudo pelo que está passando”, contou Rita Moraes, sobre a cartilha Três Vivas para o Bebê. Rita é mãe da pequena Manuela, de um ano, que tem síndrome de Down.
A apresentação também deu destaque as formas como o Movimento Down colabora para a elaboração de políticas públicas inclusivas, como a criação das Diretrizes da Saúde para Pessoas com Síndrome de Down e a sua versão acessível,assim como a elaboração da versão em linguagem simples da cartilha do Ministério Público do Trabalho sobre os direitos dos trabalhadores. Emocionado, o autodefensor Breno Viola, que participa da elaboração destes materiais destacou o sucesso do trabalho. “Fico muio orgulhoso de fazer parte de uma equipe muito boa que gera resultados”, comemorou Breno.
Crédito da foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo
Maria Antônia Goulart, coordenadora e idealizadora do Movimento Down, ressaltou o caráter singular da causa e apontou o grande desafio dos próximos anos: a educação inclusiva. Maria destacou também o papel fundamental da equipe e a importância do Breno como parte do grupo. “É muito significativo contar com o apoio do Breno, que trabalha diariamente com a gente e nos mostra que a síndrome de Down é algo que se vive”, contou.
Para encerrar a noite, foram exibidas as fotos produzidas pela Escola de Fotógrafos da Maré, projeto desenvolvido em parceria com o Observatório de Favelas que oferece cursos básicos de fotografia a moradores com síndrome de Down da região. Os próprios alunos também fizeram a cobertura fotográfica do evento.
