Criado com o intuito de incentivar o potencial e a autoestima de pessoas com deficiência através da música, o projeto Alma de Batera lançou um desafio a todos os bateristas, profissionais ou não. A ideia é promover o projeto e “abrir os olhos para o Alma de Batera”.
O desafio consiste em gravar um vídeo fazendo um solo de bateria de olhos vendados e postá-lo no Facebook com a hashtag #AlmadeBatera e desafiar mais três bateristas. Ao fim da apresentação, o músico deve exibir o cartaz da campanha. O passo a passo para participar do desafio está no site do projeto.
Encontrar apoio financeiro para dar prosseguimento ao projeto é um dos maiores desafios do Alma de Bateria. Por isso, vários músicos se uniram para convocar os bateristas de todo o país a participarem da campanha. Grandes ídolos do instrumento já encararam o desafio, como Eloy Casagrande, do Sepultura, Pitchu Ferraz, da banda Nervosa, e mais recentemente Daniel Balbinot, da banda Setfire.
Alma de Batera
Idealizado pelo músico e pedagogo Paul Lafontaine, o Alma de Batera oferece aulas gratuitas de bateria a pessoas com síndrome de Down desde 2008. O projeto busca incentivar o potencial e a autoestima de pessoas com deficiência através da música e trabalhar a inclusão deles na sociedade. De acordo com Paul, os resultados têm sido muito positivos e gratificantes desde o começo.
Durante as aulas, os alunos se desenvolvem através de atividades pedagógicas e exercícios básicos de bateria. “No processo de aprendizagem, a descoberta do instrumento gera um significativo crescimento de socialização e autoconfiança”, conta Paul. “O desenvolvimento das habilidades motoras e cognitivas acaba ocorrendo naturalmente por meio das baquetas”.
Muitos músicos já contribuíram com o Alma de Batera, como João Barone, dos Paralamas do Sucesso, e P.A. Pagni, do RPM. Para saber mais informações e como contribuir com o projeto, acesse http://www.almadebatera.com.br/.
Confira fotos do projeto:
Fotos: Reprodução / Alma de Batera
