A PKN (Pertti Kurikan Nimipaivat) foi a banda escolhida para representar a Finlândia este ano no Eurovision, o maior concurso de música da Europa. O grupo punk é formado por quatro integrantes, todos com síndrome de Down ou autismo. O quarteto, que toca há seis anos, foi formado durante uma oficina de caridade para adultos com deficiência intelectual e estrelou um documentário em 2009 chamado The Punk Syndrome.
Formada Pertti Kurikka na guitarra, Kari Aalto nos vocais, Sami Helle no baixo e Toni Välitalo na bateria, a banda entrou na competição buscando aumentar a conscientização sobre as deficiências intelectuais, além de, é claro, ser reconhecida por sua música. A PKN tem muita energia, vocais raivosos, letras simples e diretas, e guitarras rasgando os ouvidos.
Aalto diz que o objetivo da banda é inspirar pessoas com deficiência. “Toda pessoa com alguma deficiência pode ser mais corajosa”, diz. Helle também afirma que pessoas com e sem deficiência gostam da banda. “Estamos mudando atitudes e agora muitas pessoas vêm aos nossos shows.
O grupo tocou na semana passada nas semifinais do Festival na Áustria com a música “Aina Mun Pitaa”, que pode ser entendida por “Sempre estarei aqui”. A letra é uma espécie de manifesto rebelde contra a vida cotidiana, reclamando de vários hábitos do dia-a-dia. “Estamos nos rebelando contra a sociedade em diversas maneiras, mas não somos políticos”, diz Helle.
Confira o clipe de “Aina Mun Pitaa”: