A mídia pode ser um importante aliado para derrubar barreiras que impedem a inclusão das pessoas com deficiência.
Devemos mostrar mais as imagens que queremos ver com maior frequência.
Algumas coisas que podemos fazer para construir uma aliança com a imprensa e a mídia em geral que possa ajudar a romper as barreiras atitudinais:
IMPRENSA
– Identifique jornalistas que são mais sensíveis à causa.
– Ofereça pautas quando surgirem assuntos relevantes
– Mantenha listas com contatos de personagens interessantes para dar entrevistas.
– Promova oficinas com auto-defensores sobre seus direitos. Veja o kit para auto defensores “Minha voz, minha comunidade” da Down Syndrome International.
– Prepare lideranças do movimento local sobre como se comportar em entrevistas, inclusive em TV.
– Prepare os jornalistas, inclusive de TV, para entrevistarem e escreverem sobre pessoas com deficiência.
– Prefira sempre que pessoas com síndrome de Down e/ou com deficiência sejam entrevistadas, mesmo que para isso precise mediar a conversa.
– Conheça e utilize a terminologia correta e tenha sempre à mão o Guia para Imprensa da Gadim Brasil e o panfleto “10 Coisas que você precisa saber sobre síndrome de Down” para dar a jornalistas quando for fazer uma matéria.
– Envie o Guia para a Imprensa da Gadim Brasil para jornalistas que conheça e redações dos principais meios de comunicação de sua região.
– Saiba e tenha sempre à mão as seguintes informações sobre síndrome de Down e deficiência em geral, como por exemplo:
Dados sobre deficiência (números, legislação)
Pesquisa de Harvard “Resumo das evidências sobre educação inclusiva”, que diz que escolas inclusivas são melhores para alunos com deficiência e para todos os estudantes.
Pesquisa da Mackinsey “O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações” que diz que contratar trabalhadores com síndrome de Down faz bem às empresas.
PUBLICIDADE
A publicidade inclusiva é outra forma de sair da invisibilidade e ocupar espaço. Antes de participar de qualquer campanha informe-se para saber se ela é inclusiva e positiva (por exemplo, que não haja apenas pessoas com síndrome de Down ou com deficiência nela; que não esteja ligadas à caridade e doações – já existe uma forte imagem ligando pessoas com deficiência à caridade e cabe a nós tentar desfazê-la.) A imagem que queremos mostrar é sempre aquela que gostaríamos de ver mais vezes.
– Promova classes e oficinas inclusivas para o desenvolvimento das habilidades de modelo de pessoas com síndrome de Down.
– Incentive pessoas com síndrome de Down de sua região a fazerem cursos e se registrarem em agências de modelo (considerem fazer parcerias com fotógrafos para produção de book com fotos profissionais dos modelos). Dê sempre preferên
– Incentive pessoas com síndrome de Down de sua região a fazerem cursos de teatro e se registrarem em agências de atores.
– Envie para agências de modelos e de publicidade de sua região os dados levantados pela Gadim Brasil de empresas que estão contratando modelos com deficiência. Mostre o comercial do Bebê Johnson’s que teve mais de treze milhões de acessos e provocou mídia espontânea no Brasil e no resto do mundo, tendo sido apresentado como exemplo de boa prática na reunião da Rede de Empresas Inclusivas na Organização Internacional do Trabalho (OIT)
ARTES
Promova classes e oficinas inclusivas para desenvolvimento de habilidades artísticas de pessoas com síndrome de Down
– Incentive pessoas com síndrome de Down a fazerem cursos de música
– Incentive pessoas com síndrome de Down a fazerem cursos de artes
– Incentive pessoas com síndrome de Down a fazerem cursos de redação
Em caso de dúvida, entre em contato conosco: contato@movimentodown.org.br