Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 80% dos brasileiros com deficiência intelectual têm o ensino fundamental incompleto. Reduzir esses números depende fundamentalmente do comprometimento de instituições de ensino e educadores com a inclusão, sobretudo durante o ensino fundamental 2.
Fatores como o aumento no número de conteúdos, na quantidade de professores e mesmo a chegada da puberdade oferecem desafios a serem vencidos por alunos e educadores durante essa etapa da vida escolar. Confira, abaixo, algumas dicas para facilitar este processo.
– Antecipação dos conteúdos
É importante antecipar os conteúdos que serão dados em sala de aula e solicitar que eles sejam trabalhados com o aluno na sala de recursos e em casa, com a ajuda dos pais. Desta forma, ele será capaz de discutir o tema proposto com os demais colegas durante a aula.
– Atividades lúdicas
As atividades relacionadas com jogos tornam o conhecimento mais prazeroso e significativo para todos os alunos. No entanto, no caso das pessoas com deficiência intelectual, as atividades lúdicas podem ser ainda mais benéficas, uma vez que os jogos ajudam a desenvolver capacidades, aprender e elaborar situações diversas.
– Divisão de tarefas
Trabalhar em conjunto com os demais colegas favorece o desenvolvimento não apenas dos alunos com algum tipo de deficiência, mas para toda a turma. Neste tipo de atividade, os alunos aprendem a enxergar o papel do outro, assumindo a responsabilidade por seu aprendizado.
Fonte: Revista Nova Escola