Com o slogan “Todas as escolas são para todos os alunos”, o Ministério Público da Bahia lançou a Campanha de Educação Inclusiva, que pretende informar a população sobre o direito dos alunos com deficiência à educação em escolas regulares públicas e privadas e mostrar as vantagens da inclusão educacional para todos.
Primeira iniciativa do gênero realizada no Brasil por órgão público, a campanha é composta por cartazes, banners, spot para rádio e imagens para serem compartilhadas no Facebook.
Todo o material da campanha está disponível para download no site http://www.educacaoinclusiva.mpba.mp.br/.
As peças promocionais trazem o slogan e a recomendação “Em casos de desrespeito à lei, procure a Promotoria de Justiça da sua cidade”. Nos cartazes, está o seguinte texto:
“Todo mundo cresce com as diferenças. Quando há um aluno com deficiência na sala de aula, todos aprendem a lidar com as próprias dificuldades e a respeitar os outros. São motivados ainda a exercitar a solidariedade e a superação. É por isso que a educação inclusiva é um dever da escola e direito das crianças, adolescentes e adultos com deficiência. A construção de uma sociedade mais justa tem que começar na escola.”
A Campanha de Educação Inclusiva foi lançada pelo Ministério Público da Bahia, por meio dos Centros de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) e de Defesa da Educação (Ceduc). A cerimônia de lançamento aconteceu junto ao seminário “Primeira Infância: Infância em Primeiro Lugar”, realizado no último dia 13 de outubro, segunda-feira.
A iniciativa surgiu para atender demandas de mães e pais que tiveram negada a matrícula de seus filhos com deficiência em escolas públicas e privadas da Bahia.
Na abertura do seminário, o procurador-geral de Justiça, Márcio José Cordeiro Fahel, ressaltou, como parte da iniciativa, o fortalecimento da estrutura familiar. “Além de ser o nosso futuro, a criança de hoje é fruto do nosso passado, do nosso presente, da nossa cultura. Quando corrigimos distorções nas condições socioambientais, alteramos as condicionantes do futuro dos nossos jovens. Portanto, cuidar do filho é cuidar do pai, da mãe, da educação, da segurança, do posto de saúde”, afirmou o PGJ, concluindo que “somente por estar atento ao presente e ao passado, o MP é capaz de orientar o futuro dessas crianças”.