A fonoaudióloga Adriana Fernandes é adepta da linha da Afetoterapia, que busca um envolvimento mais próximo e igualitário com a criança para promover a comunicação e o desenvolvimento. Você vai conhecer as dicas nos vídeos Papo de Fono. Alguns vídeos foram pensados para crianças com autismo, mas se adaptam muito bem a pessoas com síndrome de Down ou qualquer atraso de desenvolvimento. Adriana também tira dúvidas de nossos seguidores, através do email contato@movimentodown.org,br.
Vídeos
Como Brincar com uma Criança:
Conheçam os 5 passos para conquistar aquele brilho nos olhos, a risada, o engajamento. São eles:
1- Observar a criança;
2- Desconstruir seus conceitos formados;
3- Afetar com recursos próprios;
4- Esperar a resposta espontânea da criança;
5- Conectar com ela!
É realmente encantador o despertar da criança quando nos disponibilizamos afetivamente e iniciamos a relação validando o que ela faz, nos interessando verdadeiramente por ela.
A importância da presença dos pais na terapia
Nesse vídeo, Adriana Fernandes apresenta um exemplo de como o atendimento com a presença da família pode ser potencializador do desenvolvimento infantil! FAMÍLIA É TUDO!!
5 exemplos de como brincar de forma eficaz
Algum detalhe ou mudança simples podem fazer toda diferença na interação com as crianças!! Devemos sempre pensar no que podemos oferecer para conquistar uma reação da criança e maior conexão com ela!! Adriana preparou um vídeo que vai encorajar vocês a serem cada vez mais criativos, flexíveis e interessantes na relação com filhos e pacientes!!
O que vocês verão nos próximos 6 minutos, são as vantagens de usar estratégias como:
1- Destacar algo no rosto,
2- Brinquedos que mudam de forma,
3- Caixa surpresa,
4- Compartilhar emoção,
5- Voz diferente.
A resposta das crianças é encantadora!! O mais importante é que percebam a importância da DISPONIBILIDADE AFETIVA para potencializar o desenvolvimento infantil!!
10 coisas que vão te ajudar no desfralde mesmo que a criança ainda não fale
Desfraldar é uma mudança muito importante: a criança passa a controlar e resolver questões internas SOZINHA! E isso significa maturidade neurológica e emocional. De um modo geral, ocorre por volta dos 2 anos de idade e em paralelo com o desenvolvimento de outras habilidades, como a linguagem, por exemplo. Nesse caso, podendo já expressar quando sente desejo de fazer “xixi” ou “cocô” e com isso contribuir para abandonar a fralda.
Porém, não é com todas as crianças que acontece assim, não é mesmo? Algumas atrasam na aquisição da fala e os pais se preocupam em como fazer o desfralde se ela ainda não se expressa. Mas será que ela não se expressa mesmo? Não sinaliza nada? Vamos observar melhor?! Pode ser que mesmo que ainda não falem, já estejam prontas para usar o banheiro.
Nesse vídeo Adriana apresenta 10 coisas que conversou com uma mãe de um paciente sobre o desfralde do filho e eles a caminho do amadurecimento. Acreditem nas crianças!! Acreditem em vocês!!
Aproveite para conferir as dicas do Movimento Down para retirada da fralda: http://www.movimentodown.org.br/2013/08/confira-dicas-para-a-retirada-da-fralda-de-criancas-com-sindrome-de-down/
Vantagens de envolver as crianças na cozinha
AFETO é o alimento da aprendizagem!
Todas as situações do dia a dia são grandes oportunidades para ensinarmos algo para as crianças. Quando o conteúdo encontra um contexto, principalmente compartilhado, a aprendizagem faz sentido!! As emoções são ativadas e favorecem o processamento das informações!!
Já pararam pra pensar nisso? Neste vídeo de hoje Adriana Fernandes apresenta 5 habilidades que podemos despertar e potencializar nas crianças quando as envolvemos em atividades na cozinha, na preparação dos alimentos. Elas se sentem incluídas, aceitas e úteis!!
Vamos cuidar da nossa relação com as crianças? Fazer de todas as situações do cotidiano, mesmo as mais simples, chances de desenvolver nossos filhos! E o que precisamos pra isso? Disponibilidade afetiva!! Essa é a proposta!!
Como reagir às birras das crianças
Em meu consultório vivo muitas situações de birras das crianças e, tendo cada vez mais ferramentas certas, se transformam em grandes oportunidades de aprendizado e crescimento para todos! Manter a tranquilidade e a calma diante da birra são os maiores trunfos dos pais. Quando conseguem reagir com empatia perante as necessidades do filho, exercem uma autoridade positiva e estabelecem limites claros – esta fase acaba por se tornar mais fácil e menos embaraçosa. Equilibrar gentileza e firmeza em nossas atitudes é a proposta, assim como antes de mais nada, entender que a birra pode estar querendo dizer muitas coisas, entre elas: 1- Algo não está bem internamente, ex. criança está cansada, com fome ou alguma dor e ainda não sabe falar isso; 2- Não sabe lidar com algum sentimento: frustração, raiva, etc. – precisa de modelos de autocontrole; 3- Está descobrindo sua identidade, deseja fazer escolhas e tem vontade própria – nem sempre está alinhada com a dos pais; 4- Quer chamar a atenção dos pais – busca por aceitação e reconhecimento; 5- Não foi respeitosamente incluída na criação das rotinas, não foi incentivada à cooperar – não entendeu o que é esperado dela. Conseguem pensar em mais hipóteses que a birra pode estar comunicando? Já tinham pensado assim? O quanto estão dispostos a observar mais e melhor antes de agir para “resolver” a birra? Conheçam a Disciplina Positiva – um caminho respeitoso e eficaz de educar filhos com empatia e disponibilidade afetiva!